aumm - ação em unidade para um mundo melhor
A aumm está surgindo, e como tudo o que está nascendo ou renascendo, difilcilmente se
pode saber no que se vai tornar.
Passo a passo vamos avançando, confiantes de que a alma sabe o caminho e, que na exata medida em que
avançamos com essa confiança, o caminho se vai abrindo.
De certo modo a aumm surge na sequência do que já foi manifestado em etapas anteriores
por outras plataformas e organizações que pretendiam (e ainda pretendem) a unidade dos seres,
para que este mundo se torne melhor.
Em 12-02-2019 às 17h no hospital Curry Cabral, Lisboa, 3 seres, cujas personalidades dão pelos nomes
de Pedro Veiguinha, João Crisóstomo e Carlos Albarran, encontraram-se e decidiram avançar com este projeto - aumm.
Antes tinha havido um encontro no espaço "Espiral", Convocado pelo Pedro Veiguinha, e foi a partir daí que nos
fomos reencontrando, conversando e avançando...
Estes 3 seres, que frequentemente se reunem, apezar de estarem unidos em espirito, comungarem como almas neste projeto comum e, ao nível da personalidade, terem ideias e objetivos convergentes, enevitalvelmente que os seus modos de sentir e de se expressar são diferenciados, bem como a sua cultura, por isso alguns dos conteúdos deste site são assinados pelos respetivos autores.
Enviámos alguns convites para o encontro de 6 de Abril de 2019, no espaço "Ponto de Luz", para
a "Apresentação preliminar da aumm" e "Introdução às transformações que estão a decorrer e que se irão
acentuar".
Nesse encontro o Pedro Veiguinha leu o seguinte texto:
Apresentação da aumm.pdf
Uno e diverso é o universo...
ser um é simples, ser todos é que é complexo...
se houvesse apenas um, nada mais existiria...
nenhum de nós existiria...
aquilo a que alguns chamam maya, ou ilusão
a isso eu chamo aparência
gerar toda aparência, com toda esta diversidade de formas
e de seres
é que é difícil
é que é a grande obra...
a essência espiritual expande-se e gera energia anímica
a alma coordena essa energia, e com movimento ordenado e ritmado estrutura formas corporais
e esses corpos adquirem o seu próprio nível de consciência
e desenvolvem-se em personalidade
que é aparência
mas que também é alma
e que também é espírito
e a consciência espiritual tudo unifica
as quase infinitas partículas subatómicas, que se organizam em corpo, são mantidas em coesão pelo 'campo' de consciência monádico
que considera todos esses seres como seus semelhantes
como 'irmãos' espirituais, embora mais 'jovens'
quem compreende isto já não se ilude com as aparências...
TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
Transidos andam muitos, mas de medo. Não é esta a Transição que queremos fazer. Entretanto é ela
possível sem perda? Eventualmente não, a menos que aprendamos a partilhar. Ora, a ideia de partilhar o
que consideramos nosso, implica uma disponibilidade mas sobretudo uma confiança no devir. Colectivamente
temos dificuldade em chegar a este patamar de compreensão. Individualmente alguns conseguem atingi-la. É
com base no indivíduo que esta plataforma está ensaiando voos mais amplos.
No Ocidente amealhou-se riqueza, privilégios, alguma sobranceria. No Oriente amealhou-se pobreza,
miséria, algum rancor. Sendo certo que o mundo (melhor dizendo, a realidade) não se pode dividir deste
modo, também é certo que para haver Transição em equilíbrio, terá de haver redistribuição de bens. Pelo
menos estes.
O surto migratório dos povos africanos, sul-americanos, ou do médio oriente, em direcção aos países
ocidentais, é sinal de uma riqueza desequilibradamente distribuída, suscitando naqueles que menos têm o
desejo a mais ter, por consequência a cobiça, a ambição, a revolta.
Contra esta realidade países há que se defendem, outros que tentam comprar protecção subsidiando países
terceiros. É isto possível de manter? Evidentemente que não, obrigando o Ocidente a abrir fronteiras, a
integrar povos, a partilhar recursos.
A esta alteração se pode, deve mesmo, chamar Transição, porque o é ainda que forçada pelas
circunstancias.
…………..
Na lógica da vida caminhamos, ainda que aos encontrões, para a unidade. Esta, que só em Deus parece ser
possível, é no entanto a pátria ancestral de todos os seres na sua condição espiritual não diferenciada.
Descidos à carne perdemos esta percepção. Educados de forma distinta, inseridos em realidades
específicas, quer culturais quer, sobretudo, religiosas, inevitável foi a instalação da crença baseada
nas diferenças, quando estas são, sobretudo, civilizacionais.
Juntássemos as tribos humanas em paridade de recursos, acesso ao conhecimento, língua comum, hábitos de
vida iguais, e veríamos que nada os distinguia com excepção da cor da pele que, também muito rapidamente
tenderia para a miscigenação.
Quer isto dizer que nascemos iguais? Não: quer antes dizer que, apesar de cada alma trazer de origem
destino próprio para encarnar, manifestar, expressar, se lhe forem dadas condições idênticas, expressará
esse destino de forma harmoniosa, integrando-o, e integrando-se, numa realidade abrangente.
O paradigma civilizacional tem apontado às diferenças, não às semelhanças. Esta atitude visou a
sobrevivência tribal. Organizadas as tribos em povos, estes em países, mais tarde em grandes grupos
civilizacionais como é o caso da Europa Comunitária, tudo numa lógica de poder, riqueza, sobrevivência,
torna-se agora necessário um paradigma que aponte às semelhanças, por consequência à unificação daquilo
que se dispersou, se antagonizou, crescendo contra em lugar de a favor.
Aqui nos situamos, colectivamente falando, quando se pensa, se sonha sobretudo, uma Transição
Planetária.
De onde a interrogação inicial: será esta possível sem os mais ricos partilharem com os mais pobres o
que amealharam? Ou, numa versão mais ligeira: será possível vivermos a Transição sem abrirmos mão da
ideia de sermos proprietários?
Os bens são transitáveis, já a ideia da posse não o é. Ora é a ideia que, passada de geração após
geração, determina a forma como os seres se comportam na gestão dos bens de que na verdade são meros
administradores.
……………..
Amarna oferece ao colectivo que integra, ou virá a integrar esta plataforma, a possibilidade de
experienciar a propriedade partilhada, a responsabilidade colectivamente assumida, a gestão harmoniosa
de recursos. Mas sobretudo a convergência de vidas dispersas, de saberes distintos, de capacidades
próprias.
Assumindo a partilha como regra, o respeito pela vida como base ideológica, a sacralização da terra
(logo do ambiente) como lógica e motivo para construir, possível será àqueles que a tal aderirem o
ensaio da Transição a nível humano mas também social, logo civilizacional, logo espiritual, podendo
assim aferir do que nas ideias ligadas à Transição é possível ou não, desejável ou indesejável,
importante ou desnecessário.
Dotados com experiência própria poderemos, deveremos mesmo, partilhá-la. Já sem experimentação do que
sonhamos possível ficaremos reduzidos às conjecturas, logo à incerteza.
…………….
Muitas vozes se têm erguido por esse mundo fora anunciando a inevitabilidade da mudança de paradigma,
por consequência aquilo a que chamamos Transição. Todavia fazem-no com base em intuições e
pressentimentos.
Conviria organizar este cabedal de percepção numa base acessível a todos, pois é como unidade planetária
e consciência global que viveremos a Transição se a vivermos positivamente ou, não o conseguindo, que a
viveremos em atrito, caos social, retrocesso civilizacional.
Plataformas como o AUMM pretendem fazer a diferença.
João Crisóstomo
3 Abril 2019
A palavra aumm vem de aum ou om, que são considerados mantras,
que podem ser entoados ou cantados.
aumm também é um mantra, que contém a primeira e a última das vogais (sons
abertos) e os m's (sons fechados e prolongados), portanto é um mantra em equilíbrio, que pode geral
harmonia ao ser emitido...
Mantras são vocalizações de sons, infrasons e ultrasons. A palavra mantra é composta da raiz: man
(pensar) tra (instrumento).
O som, a vibração, é simultaneamente uma causa e um efeito, que provoca uma sequência de reações em
tudo e todos os que se encontram no ambiente atingido.
Mas mantra não é apenas som, é uma emissão dum conjunto harmónico de vários tipos de energia (físicas,
emocionais, mentais, intuitivas, concetuais, ...), energias essas que podem ser coordenadas pelo ser e/ou
seres que as emitem.
A potência e a qualidade do mantra está portanto intimamente ligada a quem o emite e ao modo como é
emitido.
Quando o mantra é emitido, não apenas pela personalidade (em alinhamento e sincronia), mas também
pela alma (que coordena diretamente as energias), a sua qualidade e potência aumentam
exponencialmente...
Neste site podem ler informação detalhada e útil sobre os mantras:
https://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/o-que-e-mantra
O mantra, com as suas variantes, foi cultivado principalmente no oriente, mas no ocidente também foi
cultivado algo semelhante:
A prece (pedido), a reza (repetição), a oração (abertura da consciência), a invocação (chamado
interno) e a evocação (exteriorização do subtil), que, mais do que meras palavras, são conceitos que
convém compreender e definir.
Cada uma está relacionada com determinados métodos e é mais ou menos apropriada para determinados
seres que estão passando pela correspondente etapa involutiva-evolutiva... E algumas são entoadas e/ou
cantadas...
Carlos Albarran
aumm - ação em unidade para um mundo melhor